terça-feira, 24 de agosto de 2010

I SEMINÁRIO ESTADUAL PARA A FORMAÇÃO E AVALIAÇÃO EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL - POLO CEFAPRO DE JUINA – MT

Está acontecendo no CEFAPRO de Juina o I Seminário Estadual para a Formação e Avaliação em Tecnologia Educacional sob a coordenação do Prof. Ms. Edevamilton – Edy – e colaboração da equipe do CEFAPRO de Juina.

O encontro NAVEGANDO, TECENDO E EDIFICANDO A TECNOLOGIA EDUCACIONAL conta com a presença do Coordenador Nacional do SIPI / MEC - Sistema de Integração do Proinfo Integrado - Adonay Tarcisio – com a oficina Cadastro, matrícula e avaliação dos cursistas do Proinfo de Mato Grosso.

O evento conta, ainda, com a apresentação de casos de sucessos envolvendo professores, técnicos de laboratórios e a tecnologia educacional, além de oficinas de Metodologia de Pesquisa na Internet, Webconferência e Blog, entre outras.

Ao final do encontro acontecerá uma palestra orientada pelo Coordenador Edy: “Tecendo mais um ponto da rede: Alternativas para uma Educação Digital” e para encerrar, a Avaliação das Formações do Proinfo.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Professor-leitor X aluno-leitor?

                        Dados sobre leitura no Brasil
Jovens e o hábito de leitura ( pesquisa publicada pelo jornal “O estado de SP em outubro
de 1999, caderno 2)
36% disserem que nunca lêem livros
12% quase nunca
16% lêem com freqüência
Jovens e a leitura de jornais
25% disseram nunca ler
15%quase nunca
45% às vezes
15% sempre
 Apenas 26% dos brasileiros com mais de 15 anos têm o domínio pleno das habilidades
 de leitura e escrita.
35% dos analfabetos brasileiros já freqüentaram a escola
Uma das principais causas do elevado índice de analfabetismo funcional é a crônica falta de
contato com a leitura sobretudo entre populações mais pobres.
Leitura de livros no mundo (por hab/ano)
       França ___________ 7 livros
      EUA ___________       5,1 livros
      Inglaterra________ 4,9 livros
      Colômbia _______ 2,4 livros
     Brasil __________       1,8 livros
     Fonte : Programa Permanente de Estímulo à Leitura/LivroMeu, da
                  Secretaria Municipal da Cultura de Caxias do Sul/RS


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CENTRO DE FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO NO POLO DE ALTA FLORESTA

REFLETINDO SOBRE CURRÍCULO ESCOLAR A PARTIR DAS TEORIAS E TEÓRICOS CURRICULISTAS

CONCEPÇÕES E PRÁTICAS

Professor Formador: Carlos Alberto Cardoso

Concepções de currículo

A palavra CURRÍCULO, vem do latim: curriculum, que significa: ato de correr, pista de corrida, curso, percurso. Segundo William Pinar, o currículo é compreendido como uma atividade, mas uma atividade que não se limita à nossa vida escolar, educacional, mas à nossa vida inteira.
As questões centrais que servem de pano de fundo para quaisquer teorias de currículo são:
Qual conhecimento deve ser ensinado?
Por que esses conhecimentos e não aqueles devem ser selecionados?
Quais interesses fazem com que sejam esses conhecimentos presentes no currículo e não outros?
Qual é minha concepção de ser humano?
Qual minha concepção de sociedade, de mundo?
Qual o perfil de ser humano desejável para determinado tipo de sociedade?
“Currículo como instrumento de formação humana. É um instrumento de socialização do conhecimento por excelência” ( Elvira S. Lima )
Para ela, o eixo estruturante do currículo e da docência, é o CONHECIMENTO.
Neste caso, a escola é concebida como espaço de ampliação da experiência humana
“Currículo é visto como experiência escolar que se desdobra em torno do CONHECIMENTO e em meio às relações sociais que contribuem para a construção das identidades dos alunos”.
O currículo é o coração da escola. Todos os agentes educativos são co-responsáveis pela construção do processo educativo.
Drº Ramond Williams ( 1980 )
Currículo são as escolhas, decisões que fazemos diante de vasto leque de possibilidades, é um conjunto de práticas que produzem significados”.
Decisão é um ato de coragem. Segundo Jean-Paul Sartre, somos livres na decisão, porém não livres da decisão.

Segundo Moreira e Silva (1999)
“Currículo não é um veículo que transporta algo a ser transmitido e absorvido, mas sim, é um lugar em que, ativamente, em meio a tensões, se produz e se reproduz a cultura”.
“Currículo refere-se, portanto, a criação, recriação, contestação e transgressão”.
A ênfase do currículo está no respeito à cultura dos agentes envolvidos no processo educativo.

Segundo BOBBIT (1918) TEORIA TRDICIONAL DE CURRÍCULO
Currículo é visto como processo de racionalização de resultados educacionais, cuidadosa e rigorosamente especificados e medidos.
O modelo institucional dessa concepção, é a FÁBRICA.
No discurso curricular deste autor, o currículo é supostamente a especificação precisa de OBJETIVOS, PROCEDIMENTOS e MÉTODOS para obtenção de RESULTADOS que possam ser mensurados.

Segundo Henry Giroux
“O currículo envolve a construção de significados e valores culturais. É o local onde ativamente, se produzem e se criam significados sociais”.
Os professores têm de ser vistos como pessoas ativamente envolvidas nas atividades da crítica e ao questionamento e não como meios técnicos ou burocratas.
O currículo não pode ser visto apenas como conjunto de conteúdos e métodos a serem aprendidos pelos alunos.
O currículo na concepção deste autor, é visto como uma forma política cultural do processo de escolarização.

Segundo Gimeno Sacristán (1988
“Currículo é a concretização da posição da escola frente à cultura”.
“É o projeto cultural de socialização que explicita a intencionalidade da instituição educativa”.
O conteúdo cultural é a condição lógica do ensino e o currículo é a estruturação desta lógica.
Sacristán afirma ainda que o currículo é um projeto seletivo de cultura e, isto, representa uma opção política. Esta opção é historicamente condicionada.
O currículo é um conjunto de intenções ( metas que se deseja alcançar) e um plano de ações ( conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes, métodos de ensino, atividades, sistemas e processos de avaliação...).
“O currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade externa, a escola e a educação, entre o conhecimento e a cultura herdados e a aprendizagem dos alunos, entre a teoria e a prática social, dadas determinadas condições”.
Miguel Arroyo ( 2010 )
“ mexer no currículo não é tarefa nada fácil...é complicado”.
“ O currículo condensa estrutura de poder e organização do nosso trabalho”.
“ O conhecimento está sendo desterrado do currículo, dando espaço a um currículo por habilidades e competências”.
Questiona: Que centralidade vai ter o conhecimento no currículo?
“Há muito conhecimento morto, vencido. Os currículos estão cheios de conhecimentos mortos e não de conhecimento vivo.
Questiona: O que seria então conhecimento vivo?
“ É aquele que tem de dar conta das indagações do nosso tempo. É aquele que ajuda os estudantes a entenderem o mundo, entender o seu tempo”.

Segundo Rosa Neide ( Seduc 2010)
Currículo é a ferramenta principal para a qualidade da educação na escola.
“ Currículo é um conjunto de ações que centraliza os conhecimentos escolares e estabelece relações: culturais, relações de poder, relações étnicas, relações sociais...”
Para ela, o eixo estruturante do currículo que ora se propõe, é o trabalho como práxis humana. Ou ainda, conhecimento, trabalho e cultura.

Jorcelina Fernandes ( UFMT 2009)
Que projeto de Currículo seria necessário?
Mas, o que é currículo? Qual a nossa concepção de currículo?
Ao definir currículo, nós estamos ou devemos estar comprometidos com decisões anteriores:
O campo específico do currículo está altamente influenciado por um conjunto de valores educacionais, a respeito dos quais é necessário que nós nos definamos.
Dependendo da perspectiva teórico-conceitual de educação, de sociedade e de homem, se constrói uma concepção de currículo.
O currículo envolve sempre questões de tomadas de decisões teóricas/ conceituais/ metodológicas e técnicas.

Para Apple (1992)
“o currículo nunca é apenas um conjunto neutro de conhecimentos, que de algum modo aparece nos textos e nas salas de aula... Ele é sempre parte de uma tradição seletiva, resultado da seleção de alguém, da visão de um grupo a cerca do que seja conhecimento legítimo”.

Para Dewey (1902)
“o valor do currículo está na possibilidade que dá ao educador, de determinar o ambiente, o meio necessário a aprendizagem da criança, e , assim, dirigir indiretamente a sua atividade mental”.

As principais Teorias do currículo:

1.Teoria Tradicional ( Bobbit, Tyler e Dewer )
2.Teoria Crítica ( Pierre Bourdieu, Michel Apple, Henry Giroux, Paulo Freire, Moacir Gadott, Louis Althusser, Karl Marx, José C. Libâneo, Acácia Kuenzer...
3.Teoria Pós-Crítica. ( Frederico Nietzche, Foucault, Derrida, Heiddeger, Saussure, Deleuze, Lacan...
Conceitos norteadores/estruturantes ( Teoria Tradicional)
ENSINO
APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO
METODOLOGIA
DIDÁTICA
ORGANIZAÇÃO
PLANEJAMENTO
EFICIÊNCIA
OBJETIVOS
O currículo é pensado na perspectiva da educação de massas. Nasce no contexto de desenvolvimento das indústrias nos EUA. Neste sentido, o modelo de currículo aqui apresentado, se assemelha à organização de uma empresa.
Na teoria tradicional, o currículo é uma questão técnica. Pautam-se em objetivos, habilidades para alcançar resultados. Analise os eixos estruturantes acima mencionados e desloca o pensamento para a prática de nas escolas. Há algo semelhante? Ou mera coincidência?

Conceitos norteadores ( Teorias Críticas )
IDEOLOGIA
REPRODUÇÃO CULTURAL E SOCIAL
PODER
CLASSE SOCIAL
CAPITALISMO
RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO
CONSCIENTIZAÇÃO
EMANCIPAÇÃO / LIBERTAÇÃO
CURRÍCULO OCULTO
RESISTÊNCIA
A teoria crítica do currículo tem sua gênese por volta dos anos 60 e coloca em xeque a visão tradicional de currículo pregada por Bobbit ( 1918 ).
Nesta teoria, o currículo é visto como uma construção social, uma invenção social. Os teóricos desta vertente curricular propõem questões que têm por objetivo, compreender o que o currículo faz e não o que fazer com o currículo. Além disso, o currículo definitivamente, é um espaço de poder. É capitalista.
Segundo Althusser, a escola é uma instituição ideológica e reprodutora de ideologia. Isto é visivelmente constatado por meio das disciplinas escolares.
Observa-se que os eixos estruturantes desta teoria do currículo, não estão distante dos discursos pedagógicos. A idéia de crítica, me parece ser na prática, reprodução daquilo que o sistema capitalista necessita. Não será a escola hoje ainda reprodutora e mantenedora desse sistema?

Conceitos Norteadores ( Teorias Pós-Críticas )
IDENTIDADE / ALTERIDADE / DIFERENÇA
SUBJETIVIDADE
SIGNIFICAÇÃO E DISCURSO
SABER-PODER
REPRESENTAÇÃO
CULTURA / MULTICULTURALISMO
GÊNERO / RAÇA / ETNIA / SEXUALIDADE
As teorias pós-críticas olham com desconfiança para os conceitos de alienação, emancipação, libertação e autonomia pregado pelos teóricos críticos.
Nas teorias pós-críticas, o conhecimento não se opõe ao poder e nem é exterior a ele. O conhecimento é parte inerente do poder. Com essa teoria de currículo, somos desafiados a compreender melhor os mecanismos de dominação que ocorrem na sociedade e, de modo particular, no interior das escolas.
Ambas as teorias ( crítica e pós-crítica) nos desafiam a compreender os processos pelos quais, através de relações de poder e controle, nos tornamos aquilo que somos. E ainda, elas nos ensinam de diferentes formas, que o currículo é uma questão de saber, identidade e poder.

Em síntese:
“O currículo é lugar, espaço, território.
O currículo é relação de poder.
O currículo é trajetória, viagem, percurso.
O currículo é autobiografia, nossa vida,
currículum vitae: no currículo se forja a nossa identidade.
O currículo é texto, discurso, documento.
O currículo é documento de identidade
Tomaz Tadeu da Silva (2009) .

Algumas considerações finais
a.Trabalhar o currículo seja qual for a corrente teórica que nos orienta, significa situá-lo num contexto social que dê ênfase às interconexões entre a cultura, poder e transformação.
b. “Não há inovação curricular se não houver professor inovador.”
c. “Em tudo que ultrapassa a rotina repetitiva, existe uma ínfima parcela de novidade e de processo criador humano. As bases da criação estão assentadas na faculdade de combinar o antigo e o novo”
d.“Em nenhuma organização de ensino ( ciclo/seriado) um currículo ( grifo meu) irá dar certo, com as constantes trocas de professores e com salas de aulas superlotadas”. ( Luiz Carlos Freitas ).
e.“É preciso transformar a escola por dentro, no seu interior, pois é exatamente ali que se manifestam as contradições sociais”. ( Célestin Freinet )
f.“A condição primeira de todo intelectual deveria ser de anticonformismo”. (Hannah Arendt).
g.“Precisamos investir mais no conhecimento e na produção do mesmo. Quem não se dar conta disto, já está fadado ao fracasso profissional”. Profº Carlos.
h.“Formação continuada é um imperativo categórico. Não dá mais para pensar se faço ou não faço. É uma determinação da razão e da consciência de ser professor”. Prof. Carlos.
Diante do exposto, não podemos mais ver o currículo com a mesma ingenuidade ou inocência de antes e muito menos com a ignorância de hoje, mas vê-lo na trama da vida, fazendo-se e desfazendo-o, construindo-se e desconstruindo-o.
Nada está pronto, acabado e definido, mas também, nada está ainda por começar, haja vista que o currículo é percurso, é trajetória, tem história construída, é identidade.
Há muito que fazer para que as escolas de hoje, a educação do presente e os professores de verdade e não os professauros saiam da inércia e do comodismo exacerbado, pois a mudança e a inovação não estão longe e nem perto de nós, está dentro de nós.

A ESCRITA CONTINUA DESAFIANDO


Neuza Maria Tozzi1


"O que diferencia o homem do animal é o exercício do registro da memória humana” (Vygotsky).

Questionar tal pensamento, não obstante, caracterizaria atrevimento, ousadia. Abuso de autoridade intelectual, até.

Na dinâmica da atividade profissional de um professor, dilemas inerentes não faltam. A escrita representa, talvez, o maior deles.

O contexto educacional hoje requer um profissional diferente daquele de tempos idos. É fato que o registro serve como elemento de apoio para a reflexão, ao mesmo tempo em que pode contribuir para a constituição de práticas docentes reflexivas. Esse ato, entretanto, não deve ser visto como algo que se constitui linearmente, como se o simples escrever, garantisse automaticamente mudança de postura e, consequentemente, de prática, mas um registro pessoal dá conta de revelar a tomada de posição de uma pessoa.

Escrever não é tarefa fácil. A escrita compromete. Rompe o silêncio alienante. Envolve trabalho árduo. Obriga o exercício de muitas ações. Imprime marcas individuais. Dá medo. Mas, conforme destaca Madalena Freire, a escrita e a reflexão disciplinam o pensamento para a construção do conhecimento e do processo de autoria. A escrita materializa, dá concretude ao pensamento, possibilitando voltar ao passado, enquanto se está construindo as marcas do presente. E, continua afirmando que o registro amplia a memória e historifica o processo em seus momentos e movimentos.

Refletir através de registro escrito é ultrapassar a simples constatação. Registrar não é prática comum no nosso cotidiano, muito embora essa ação seja considerada condição indispensável. Situação esta, paradoxal, contraditória.

Sônia Kramer relata que para tornar-se sujeito da história e sujeito na história, é preciso rever a trajetória individual com a leitura e a escrita, reler o que foi escrito em cada um.

Nas ciências humanas não há um sujeito que olha para um objeto, como é o caso das ciências naturais. Nas ciências humanas, existe um sujeito que é objeto de si próprio, que reflete sobre si mesmo e suas relações e, nessas relações, constrói seus conhecimentos. Conhecimentos, portanto, produzidos socialmente, situados na história e na cultura. À referida ciência cabe o desafio de perceber e compreender o homem na sua condição inalienável de ser ao mesmo tempo sujeito e objeto, produto e processo, visto que o homem não é objeto, é ser humano, e pensá-lo (pensar-se) requer ultrapassar os limites da epistemologia, conjugando ao conhecimento também as dimensões ética e estética, só possível pela via da linguagem (Kramer, 1992).

Essas e outras considerações ajudam, quiçá, a esclarecer por que sabemos quase nada uns dos outros, tendo em vista que “o homem só pode ser estudado como produtor de textos, como sujeito que tem voz, nunca como coisa ou objeto e, nesse sentido, o conhecimento só pode ter caráter dialógico” (Kramer, 1992).

É do conhecimento de todos, se não, da grande maioria, que escrever não é dom. Escrever é um procedimento e, como tal, demanda exercitação. Não é necessário gostar de escrever para fazê-lo. Basta ter o que dizer. Nós, no cenário de atuação, absolutamente temos muito a dizer, pois precisamos registrar nossas vivências e refleti-las. Independentemente da área de conhecimento em que atuamos, valemo-nos da escrita para estruturar sínteses, relatórios, sistematização escrita de falas, opiniões, argumentos, enfim. Mas, identificar a própria limitação como um problema que está colocado e que precisa ser enfrentado, é façanha de bem poucos.

Por isso, a liberdade para reafirmar, e de forma bastante sensibilizada, que A ESCRITA CONTINUA DESAFIANDO.


1 - Professora formadora de Língua Portuguesa no CEFAPRO – Polo de Alta Floresta/MT.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

SEMINÁRIO REGIONAL ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ESTADO DE MATO GROSSO

Em Alta Floresta (norte de MT), o encontro reúne 90 pessoas. Divididos em grupos, por áreas de conhecimento, avaliam as alterações apresentadas na etapa municipal. Segundo o diretor do Cefapro da região, José Marcos dos Santos, os trabalhos iniciaram de forma positiva, com muitas proposições no documento encaminhado pelos municípios.

Indagações, proposições e alterações estão compondo o documento das Orientações Curriculares (OCs). Durante os próximos quatro dias (3 a 6 de agosto) os 15 Centros de Formação e Atualização de Professores (Cefapros) discutem as OCs, com representantes encaminhados pelos municípios.

O documento que tramita entre a comunidade escolar desde 30 de junho, passou pela etapa escolar e municipal até chegar na fase regional. O objetivo é o de oportunizar a todos a contribuição na elaboração do documento norteador do currículo das escolas estaduais.

quinta-feira, 15 de julho de 2010